Ainda vou aonde a gente ia
Pensando em te ver de novo
Minha esperança ainda fantasia nosso reencontro
Desenhei teu rosto no teto do meu quarto
Pra dormir sempre te olhando
E ao fechar os olhos me vejo te amando
Por isso que eu acordo sempre chorando
Pensando em te ver de novo
Minha esperança ainda fantasia nosso reencontro
Desenhei teu rosto no teto do meu quarto
Pra dormir sempre te olhando
E ao fechar os olhos me vejo te amando
Por isso que eu acordo sempre chorando
Hoje faz trezentos e sessenta e cinco dias
Faz um ano que você se foi
Refazendo um resumo da minha vida
Vejo que tudo que construí não me valeu a pena
Porque tudo que eu fiz foi pensando em nós dois....
Noite, que me traz saudade
Fico a te olhar tão triste
Meu pensamento invade
Com um sonho que não existe
Olho e procuro como louca
Você, que não está aqui
A minha voz cada vez mais rouca
Te chama, porém não pareces ouvir
E esse silêncio profundo
Se espalha como um raio
Irrompe nesse meu mundo
Que eu tento sair mas não saio
Folhas que sopradas ao vento
Parecem me transmitir
O sopro desse lamento
Que insiste em me perseguir
Noites que em claro eu passo
Tentando encontrar meu caminho
Eu quero, mas descompasso
Enroscada pelos espinhos
E essa música romântica
Que ecoa tão bela no ar
Me aperta uma saudade metódica
Nas lágrimas que o meu pranto faz rolar
Noite, noite companheira
Vem num sussurro e espia
Surpreende essa dor traiçoeira
Que me faz ser alguém tão vazia
Leva esse mal que me acaba
Desapareça com ele bem rápido
Pois eu vejo que a vida desaba
Nessa ilógica de encanto tão árido
Brisa da noite refrescante
Sopra e vem num enternecer
Inebria o meu ser e estonteante
Me faça somente esquecer...
(Regina Aparecida Magalhães)
Faz um ano que você se foi
Refazendo um resumo da minha vida
Vejo que tudo que construí não me valeu a pena
Porque tudo que eu fiz foi pensando em nós dois....
Noite, que me traz saudade
Fico a te olhar tão triste
Meu pensamento invade
Com um sonho que não existe
Olho e procuro como louca
Você, que não está aqui
A minha voz cada vez mais rouca
Te chama, porém não pareces ouvir
E esse silêncio profundo
Se espalha como um raio
Irrompe nesse meu mundo
Que eu tento sair mas não saio
Folhas que sopradas ao vento
Parecem me transmitir
O sopro desse lamento
Que insiste em me perseguir
Noites que em claro eu passo
Tentando encontrar meu caminho
Eu quero, mas descompasso
Enroscada pelos espinhos
E essa música romântica
Que ecoa tão bela no ar
Me aperta uma saudade metódica
Nas lágrimas que o meu pranto faz rolar
Noite, noite companheira
Vem num sussurro e espia
Surpreende essa dor traiçoeira
Que me faz ser alguém tão vazia
Leva esse mal que me acaba
Desapareça com ele bem rápido
Pois eu vejo que a vida desaba
Nessa ilógica de encanto tão árido
Brisa da noite refrescante
Sopra e vem num enternecer
Inebria o meu ser e estonteante
Me faça somente esquecer...
(Regina Aparecida Magalhães)